Lâmpadas Fluorescentes: como e por que descartar

Você sabia que 70% da iluminação artificial no Planeta é feita por lâmpadas fluorescentes? E estas lâmpadas, possuem mercúrio em seu interior, por isso, elas precisam ser descartadas corretamente?
Isso porque o vapor de mercúrio é um elemento que se for inalado pode causar problemas neurológicos, respiratórios entre outros. Além disso, pode contaminar o solo, os lençóis freáticos e afetar a cadeia alimentar através da contaminação do ambiente.
Pensando em minimização dos danos causados pelo descarte incorreto é que a SAAMA informa a importância da correta deposição destas lâmpadas fluorescentes, evitando o contato do vapor de mercúrio com a atmosfera. Portanto, seguem os locais em Cerquilho onde estes materiais podem ser recebidos:


ü  Garagem Municipal;

ü  Machia Materiais Elétricos e

ü  Pinduca Materiais Elétricos.


Cuidados com o gerenciamento e a destinação das lâmpadas são necessários posto que estas são classificadas como Resíduos Perigosos – Classe I. Por isso essas lâmpadas devem ser desmontadas e passar por processo de filtragem para que sejam transformadas em resíduos Classe 2A – segundo NBR 10004/2004.

Como proceder ao descarte correto?

É recomendável que as lâmpadas para descarte sejam armazenadas em local seco, nas próprias caixas de embalagem original, protegidas contra eventuais choques que possam provocar sua quebra. Sugere-se a identificação destas caixas a fim de evitar confusão com caixas de lâmpadas novas.
As lâmpadas a serem armazenadas não podem ser quebradas, pois essa operação é de risco para o operador e acarreta a contaminação do local. Também não se deve "embutir" os pinos de contato elétrico para identificar as lâmpadas fluorescentes inservíveis, prática condenada, pois os orifícios resultantes nos soquetes das extremidades da lâmpada permitem o vazamento do mercúrio para o ambiente.
As lâmpadas que acidentalmente se quebraram deverão ser separadas das demais e acondicionadas em recipiente hermético como, por exemplo, um tambor de aço com tampa em boas condições que possibilite vedação adequada. As lâmpadas inteiras, depois de acondicionadas nas respectivas caixas, podem ser armazenadas em contêiners metálicos. Tais contêiners fabricados para os diversos tamanhos padronizados de lâmpadas fluorescentes eliminam quase por completo o risco de ruptura no transporte e dispõem internamente de um filtro de carvão ativado capaz de reter eventuais emanações de mercúrio das lâmpadas que se rompam durante o transporte.

Porquê descartar corretamente?

Embora uma lâmpada encerre apenas uma pequena quantidade de mercúrio, o efeito acumulativo e persistente do mercúrio proveniente de muitas lâmpadas, quando descartadas em um mesmo aterro ao longo dos anos, por exemplo, será considerável. Por esse motivo as lâmpadas que contêm mercúrio já devem ser separadas, na origem, do lixo orgânico e dos materiais tradicionalmente recicláveis, como vidro, papel e plásticos.
As lâmpadas fluorescentes recolhidas no município de Cerquilho são destinadas à empresa Apliquim (Paulínia, SP) que se especializou no tratamento e na descontaminação de resíduos mercuriais de suas lâmpadas. A empresa desenvolveu equipamentos que permitem extrair todo o mercúrio contido em uma lâmpada e descontaminar os outros materiais que a constituem, como o vidro, o alumínio e o fósforo, que recobre o interior do bulbo de vidro. O mercúrio extraído das lâmpadas, uma vez purificado e sob a forma de metal, é encaminhado, com autorização do IBAMA, para empresas que o utilizam em seus processos ou produtos, tais como as fabricantes das próprias lâmpadas.

A recuperação e a reciclagem de todos os componentes da lâmpada, em vez de simplesmente descartá-los é a aplicação do conceito de sustentabilidade.
Desta forma, em pequenas ações, o município se destaca por tomar um rumo que alia a preocupação com as futuras gerações, a manutenção do meio ambiente e o desenvolvimento econômico regional.


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